terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quando a distância aproxima


Por muito que tente, não consigo compreender o que vai dentro da cabeça de um homem. Que os seus interesses são muito diferentes dos nossos vê-se a olho nu, mas será que alguém consegue compreender a sua maneira de pensar?
Para eles nós pensamos demais, damos valor a coisas mesquinhas como o amor, os sentimentos, estamos sempre a exigir deles, queremos muita atenção... Mas será que iam gostar de nós se fossemos tal e qual eles?

Um dos enigmas já começo a devendar: a distância aproxima-nos.
Quando querem aproximar-se ou conhecer-nos a atenção é redobrada. São os sms a chegar quase em cima uns dos outros, são as palavras doces, as "saudades", etc. O que é que devemos fazer perante isto? Nada de especial.
Se respondemos, somos logo correspondidas, se não respondemos vem logo as lamechices: "Não me ligas nenhuma", "Estou a precisar de carinho e tu...", etc., etc., etc. O reportório é variado e há para todos os gostos.
Se começamos a escrever mais sms do que os garotos, eles simplesmente desaparecem. Aqui temos duas opções: ou bombardeamos com mensagens ainda mais ridiculas e lamechas do que as deles, ficamos deprimidas e deixamos que o Mundo caia sobre nós; ou simplesmente seguimos com a nossa vida e esquecemo-nos daquela cena digna de adolescentes. Este é o melhor remédio.

Pois bem, é aqui que começa o ciclo vicioso. O nosso desaparecimento provoca o reaparecimento daquele espécime. Como por magia. "Já não me ligas nenhuma, nunca mais disseste nada, estás chateada comigo?". É automático.
Ainda dizem eles que nós somos complicadas. Alguém compreende isto?

Nenhum comentário:

Postar um comentário